C. Queiroz é uma simpatia.
Bem falante, educado, culto…enfim uma pessoa de bem e honesta.
Mas tem um contra; julga que percebe alguma coisa de futebol.
Mas não. É apenas um bem sucedido treinador adjunto, que teve a sorte de ser projectado em Riade para a ribalta por um grupo notável de jovens talentosos. Acredito que não foi C. Queiroz que fez a geração dourada de 89, foi esta que naturalmente deu ao treinador a projecção.
Não tem estofo de guerreiro e de lutador. Nunca será um Lancelote ou um Galahad Será sempre um Merlin.
Brilhante mas não feito para os grandes confrontos.
As três péssimas exibições da selecção tem além de tudo o mais, a particularidade de quebrar a empatia que o povo tinha criado com a equipa. Conseguiu em três jogos criar a imagem de uma equipa frustrada, sem alma e onde os seus melhores elementos se entregam a orgias de individualismo, evidenciando a falta de liderança e mensagem pouco vincada.
Acreditemos que as coisas possam mudar no futuro. Desejamos que sim.
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