quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O CASALINHO

Centro Comercial
Livraria Z
Depois de almoço

Entrei, ía ver as novidades. Os lançamentos as promoções, enfim coisas para comprar.
A um canto reparei num jovem funcionário, entre os 25 e 28 anos, que prestava assistência a uma balzaquiana, loira, cheiinha por entre os 45 e 47 anos, toda muito atenta com um olhar tipo cobra capelo.
O jovem lá ía explicando os Paulo Coelho, August Cury ou Sparks, Margarida R. Pinto em resumos condensados do tipo daqueles que aparecem nas contracapa dos livros.
Subi ao 1º andar da livraria e demorei-me entre 15 a 20 minutos. Voltei de novo ao piso térreo e lá estavam os dois personagens. Ele com a mão apoiado num livro de auto ajuda e ela segurando 3 ou 4. Oscilava a cabeça, como que embriagada pela audição de tão conhecedor funcionário. Estavam na secção Esotérica e ele falava que nunca utilizava o elevador do centro e que usava as escadas, porque isso tinha a ver com o karma fechado e violado pela presença de desconhecidos…etc…etc…
Eu estava feito um voyeur, ordinário mas deliciado a ouvir a conversa do recém casalinho. Começavam a ficar engatados como caninos em parque de estacionamento.
A balzaquiana, sedenta, preparava-se para comer o jovem macho.
Ela uma mulher que possivelmente se divorciou para não ter ninguém a quem dar explicações, ele um jovem que cheio de tesão que manobrava para comer a cota.
Ela, uma vistosa balzaquiana frustrada e fútil, ele rissol de carne pronto a ser comido.

Talvez daqui saia um casamento para toda a vida.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Porto é o Porto e o resto são totós...

O Porto é o Porto e o resto são totós e o Sr. Jesualdo é um treinador com sorte, pois tem sempre, não um trunfo na manga, mas um arbitro que lhe safa o jogo. Neste caso o dito arbitro sacou num passe de mágica, não um coelho da cartola, mas sim um penalty. Se o jogo demorasse mais 5 minutos o cidadão do apito tinha sacado outro.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Refinarias e Refinados sacanas …

Os Ingleses são uma treta. Arrogantes e racistas que julgam que ainda têm o império das Índias. Para eles, os trabalhadores portugueses e italianos que iriam trabalhar na refinaria são pessoal clandestino do Magreb ou da Namíbia e não cidadãos de um espaço económico e social comum do qual eles, ingleses, fazem parte mas que se recusam aceitar. Ignorantes que não sabem nada acerca da livre circulação de trabalhadores consagrada no Tratado da União Europeia.

Chauvinistas ignorantes.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009


Este é o exemplo de uma oposição construtiva, com maturidade politica e ética.
A velha senhora no seu silêncio cinico deixou os miudos da JSD sem baby-sitter e eles resolveram fazer porcaria.
A questão que ponho é:
- É esta a alternativa de poder para Portugal?
Resposta:
- Não gozem com os Portugueses.

Bacoradas

“…Se eu fosse inocente, como afirma o primeiro-ministro, e dada a gravidade das acusações que lhe são feitas (exponenciadas pela natureza do cargo exercido), a primeira coisa que faria, perante os factos vindos a público, seria disponibilizar o acesso às contas bancárias, aos e-mails pessoais e a todos os dados que permitissem comprovar a ausência de fundamento dos mesmos…“ http://31daarmada.blogs.sapo.pt/2190961.html

Como é que se consegue dizer tanta asneira em tão pouca escrita. O post completo é uma colectânea de bacoradas.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O menino Dioguinho...

Visão 22-28 Janeiro 2009
"O Banqueiro dos Ricos
Banqueiro à força .
Diogo Vaz Guedes vai regressar à finança onde iniciou a carreira. Prepara-se para recuperar o Banco Privado Português, a pedido dos accionistas."

Depois aparece a foto do menino Guedes com ar de Sta. Teresa DÁvila , suportado por um sorriso perfeitamente infantil. E mais ainda o curriculum do menino no colegio, na tropa...mais uns depoimentos de uns "viscondes" a dizer que " ele nasceu em condições privilegiadas e que poderia ter tido uma vida muito mais confortável..." mais um gráfico com o percurso brilhante do promovido, mais o seu carro, clube , hobbies, paixão, casa e a fortuna da família que tem suficiente dinheiro para comprar paginas de revista. Não me fecundem... Isto é um jornalismo da treta. Jornalismo feito a metro, comprado por familias ricas para lavarem a imagem. Jornalismo radioactivo que contamina ( e não se sente).

Gostava de saber como é que este cidadão vai gerir este imbróglio. Não me parece que tenha a experiência necessária para gerir uma dependência que funcione bem, quanto mais um banco que neste momento está sob investigação e sobre o qual recai indícios criminais graves.

Crise a quanto obrigas...Pobre Visão e pobre cidadão.